A rede Safe Online intitula-se o único fundo de investimento global focado no enfrentamento da violência online contra crianças e adolescentes. Criada em 2016 pela Organização das Nações Unidas (ONU), É uma das iniciativas da The Global Partnership and Fund to End Violence Against Children. Esta última é uma articulação, criada em 2016 pela Organização das Nações Unidas (ONU), e um fundo mais amplo para o financiamento de ações de enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes.
Adota como estratégias a produção de evidências, as soluções baseadas em tecnologias de ponta e a articulação intersetorial. Com foco na defesa e ação coletiva pelos direitos e segurança das crianças no mundo digital, tem atuado em mais de 70 países, com envolvimento de parceiros no mundo corporativo e com influência em marcos legais e jurídicos ao redor do globo.
A Safe Online, por sua vez, oferece aos seus parceiros e beneficiários um meio colaborativo para partilhar conhecimentos, evidências e boas práticas para tornar a internet segura para as crianças e adolescentes. Para isso, tem investido no fortalecimento de sistemas e em soluções tecnológicas inovadoras para mitigar os danos causados pela violência online. Além disso, tem produzido conhecimento e evidências sobre o que funciona, reunido e conectado organizações multissetoriais, governos, atores públicos e stakeholders estratégicos para fortalecer os esforços colaborativos, inclusive sensibilizando-os a priorizar a segurança online em suas próprias políticas, orçamentos e práticas. Sendo a segurança online uma das três áreas de investimento da The End Violence Against Children, apenas para a Safe Online já foram investidos cerca de 70 milhões de dólares, distribuídos em mais de 80 projetos em dezenas de países. Relacionados ao Brasil, por exemplo, a Safe Online destinou financiamento para o projeto global D.I.S.C.O.V.E.R., sob desenvolvimento da brasileira SaferNet. Também investiu no jogo eletrônico Emilio, para prevenir a exploração e o abuso sexual online de crianças e adolescentes. Ele foi desenvolvido pela Universidade de Huddersfield, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina e com a Promundo.
Classificação da iniciativa nos 6 domínios definidos do Banco das Boas Práticas:
Crianças e adolescentes